crédito fotos: Divulgação
EXAMES EM JANEIRO DESTE ANO MOSTRARAM A GRAVIDADE DA DOENÇA QUE A JOVEM ENFRENTA. A jovem Pamela Julia, com 27 anos de idade, enfrenta uma batalha contra um tipo raro e agressivo de câncer nas vias biliares e que geralmente afeta adultos com 70 anos, o colangiocarcinoma. Após meses de sintomas inexplicáveis e uma longa jornada de exames, ela recebeu o diagnóstico em janeiro de 2025. Apesar da gravidade da doença, há esperança: um tratamento chamado radioembolização pode aumentar suas chances de cura. No entanto, o procedimento não é coberto pelo SUS nem pelo plano de saúde e custa R$ 300 mil. Familiares e amigos mobilizaram uma campanha regional que tem sensibilizado em prol de Pamela, e, no final da matéria há os contatos e mais informações sobre como ajudar.
Para viabilizar o tratamento de Pamela, que atualmente tem família em Porto Ferreira, além de amigos na região de Leme, iniciaram uma vaquinha virtual, mobilizando as redes sociais para arrecadar fundos. “O câncer ainda está restrito ao meu fígado, e todos os outros exames estão limpos. Isso significa que tenho grandes chances de vencer essa batalha, mas preciso da sua ajuda para conseguir o tratamento ideal!”, declarou Pamela.
Colangiocarcinoma (câncer do ducto biliar) é uma forma rara e agressiva de câncer. Ele geralmente afeta adultos na faixa dos 70 anos e já se espalhou para além dos ductos biliares quando os profissionais de saúde o diagnosticam. O tratamento geralmente envolve uma combinação de cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Ensaios clínicos para melhorar os resultados do colangiocarcinoma estão em andamento.
Os primeiros sinais e a busca pelo diagnóstico
No final de novembro de 2024, Pamela começou a sentir intensa coceira pelo corpo e percebeu um leve amarelado nos olhos. Inicialmente, os médicos suspeitaram de hepatite, mas os sintomas se agravaram com o tempo. Em janeiro de 2025, exames mais detalhados revelaram um nódulo no fígado e complicações nas vias biliares, levantando suspeitas de uma doença mais grave.
Encaminhada para Ribeirão Preto, ela passou por biópsias e, no dia 25 de janeiro, recebeu o diagnóstico de colangiocarcinoma. A princípio, os médicos a informaram que o caso era inoperável e sem cura, recomendando quimioterapia para controle da doença.
Diante desse cenário, a jovem buscou uma segunda opinião em Barretos, onde uma nova equipe médica trouxe esperança ao sugerir diferentes abordagens. O primeiro passo seria a drenagem percutânea, realizada com sucesso no dia 31 de janeiro.
A luta pelo tratamento ideal
A radioembolização foi indicada como o tratamento mais eficaz para reduzir o tumor de forma rápida e direcionada, aumentando consideravelmente as chances de Pamela. No entanto, devido ao alto custo e à falta de cobertura pelos serviços públicos e planos de saúde, sua única alternativa inicial foi iniciar os tratamentos convencionais: quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
A primeira sessão de quimioterapia estava prevista para o dia 29 de fevereiro, mas precisou ser adiada após Pamela ser diagnosticada com uma infecção (colangite) e, posteriormente, dengue. Agora, ela está programada para iniciar o tratamento no dia 5 de março.
Com a vaquinha virtual, a expectativa é arrecadar os R$ 300 mil necessários para o procedimento. Caso consiga o valor, a radioembolização poderá acelerar sua recuperação e proporcionar um prognóstico mais favorável.
Como ajudar
Para contribuir com a campanha e ajudar Pamela a ter acesso ao tratamento, amigos e familiares estão arrecadando doações por meio de uma vaquinha virtual. Todas as contribuições serão destinadas ao procedimento, medicamentos e deslocamentos para os centros médicos.
Pamela mantém a esperança e reforça a importância da solidariedade neste momento difícil. “Toda ajuda, por menor que seja, faz uma grande diferença!”, destaca.
ASSISTA AO VÍDEO GRAVADO PELOS AMIGOS SOBRE A MOBILIZAÇÃO PARA AJUDAR A PAMELA
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